
Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de
uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
Em cada praia renascendo outra.
sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento
Servo e senhor, e sou mistério
A quatro mãos escrevemos este roteiro
para o palco de meu tempo:
O meu destino e eu.
nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos a
sério.
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