Ágora (αγορά)... O lugar da Palavra

Na Grécia antiga, existia um lugar onde as pessoas conversavam sem que houvesse uma voz dominante.
Era um espaço onde se alcançava a unidade.
A Ágora era o coração da cidade, um espaço para o saber, para as artes, para a música....

O Lugar das palavras!!
Eis a Ágora...
By Jane.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

UMA ADAPTAÇÃO DE: REPROGRAMAÇÃO

Nasci no lar que precisava,
Visto o corpo físico que mereço,
Moro onde melhor Deus me proporcionou, de acordo com meu adiantamento.

Possuo o recurso financeiro coerente com as minhas necessidades,nem mais, nem menos, mas o justo para as minhas lutas terrenas.



Meu ambiente de trabalho é o que elegi espontaneamente para a minha realização.
Meus parentes, amigos são as almas que atraí, com minha própria afinidade.
Portanto, meu destino está constantemente sob meu controle.

Eu escolho, recolho, elejo, atraio, busco, expulso, modificotudo aquilo que rodeia minha existência.


Meus pensamentos e vontades são a chave de todas as minhas atitudes...São as fontes de atração e repulsão na minha jornada vivência.



Não reclamo, não me faço de vítima.
Antes de tudo, analiso e observo.


A mudança está em minhas mãos.
Reprogramo minha meta, busco o bem e assim,

vivo a cada dia melhor.

sábado, 19 de junho de 2010

JOSÉ SARAMAGO


A viagem não acaba nunca.

Só os viajantes acabam.

E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa.

Quando o visitante sentou na areia da praia e disse:“Não há mais o que ver”, saiba que não era assim.

O fim de uma viagem é apenas o começo de outra.

É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava.

É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles.

É preciso recomeçar a viagem.

Sempre.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

SONETO A QUATRO MÃOS - VINÍCIUS DE MORAES/PAULO MENDES CAMPOS




Tudo de amor que existe em mim foi dado.
Tudo que fala em mim de amor foi dito.
Do nada em mim o amor fez o infinito
Que por muito tornou-me escravizado.


Tão pródigo de amor fiquei coitado
Tão fácil para amar fiquei proscrito.
Cada voto que fiz ergueu-se em grito
Contra o meu próprio dar demasiado.


Tenho dado de amor mais que coubesse
Nesse meu pobre coração humano
Desse eterno amor meu antes não desse.
Pois se por tanto dar me fiz engano
melhor fora que desse e recebesse
Para viver da vida o amor sem dano.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

CONVITE - LYA LUFT


Não sou a areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de
uma janela.


Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
Em cada praia renascendo outra.


sou a orelha encostada na concha
da vida, sou construção e desmoronamento
Servo e senhor, e sou mistério
A quatro mãos escrevemos este roteiro
para o palco de meu tempo:
O meu destino e eu.


nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos a
sério.





domingo, 6 de junho de 2010

O que poderia dizer... Adorei! Lindo presente!

Wild Flowers (Agua de Annique)

(Tradução)


Como flores selvagens
Deixadas sozinhas
Do lado da rua
Imperfeito no canto


Como flores selvagens
Deixadas sozinhas
Do lado da rua
Imperfeito no canto


Eles levantam no vento e na chuva
Nenhum de vocês está deixado no mundo
Eles aprenderam que essa vida
É imprevisível


Como flores selvagens
Deixadas sozinhas
Do lado da rua
Imperfeito no canto


Como flores selvagens
Deixadas sozinhas
Do lado da rua
Imperfeito no canto

Tão longe
A lua cai no mar
Como flores selvagens
Deixadas sozinhas
Do lado da rua
Imperfeito no canto


Sem ter certeza absoluta de nada
Esse pode ser o último dia
Então tudo tem mais significado
E muito mais cor desse jeito

Tão longe
A lua cai no mar
Como flores selvagens
Deixadas sozinhas
Do lado da rua
Imperfeito no canto


Como flores selvagens
Deixadas sozinhas
Do lado da rua
Imperfeito no canto